Células tronco da polpa dentária de decíduos:
novidades à
vista!
Boa tarde futuros dentistas e interessados na área! Vocês provavelmente já ouviram falar de células tronco, não é mesmo ?
Você sabia que é possível armazenar células tronco
advindas da polpa dentárias de dentes decíduos?
Desde os anos 90, é possível armazenar
células-tronco do sangue do cordão umbilical para serem usadas, se necessário,
em tratamentos de doenças sanguíneas.
Em contra partida as células tronco
mesenquimais, encontradas na polpa dos decíduos, seria destinada ao tratamento
regenerativos (como tratamento de recuperação de pele, de osso, tratamento de
fenda palatina e também de doenças como alzheimer, parkinson e diabetes, entre
outras). No Brasil existem bancos públicos e privados de armazenamento deste
tipo de células. Uma novidade nesta área é o armazenamento de células-tronco da polpa do dente de leite.
Como é feita a coleta? Um dentista
odontopedriatra, irá analisar o melhor dente decíduo e realizar a extração. Um
detalhe importante é que não se espera a rizólize avançada desse dentinho, tão
pouco pode-se realizar a extração caseira, evitando assim contaminações.
ATENÇÃO: o CFO e a ANVISA possuem uma
normativa que exige que todo cirurgião dentista que deseja trabalhar com
células tronco deve estar credenciado a um CENTRO DE TECNOLOGIA CELULAR, um
banco de células o qual proporcionará ao dentista treinamento para tais
procedimentos).
Posteriormente, esse material é
enviado ao centro especializado. O qual irá realizar a multiplicação,
congelamento e armazenamento adequado do material biológico.
QUAL O VALOR DESSE SERVIÇO? Em média,
desde a coleta, incluindo a logística que esse material vai levar até chegar ao
centro de tecnologia celular, até seu armazenamento, tem custo de R$ 2980,00.
Existe uma anuidade, no valor de R$735,00, para a manutenção do material.
Ainda são poucas as empresas que fazem
este serviço no Brasil – até porque as pesquisas nesta área não foram
concluídas e a utilização destas células para tratamento ainda não está
autorizada.
Mas os pais que querem (e podem pagar por isso) já tem a opção de
armazenar as células dos dentes de leite dos filhos.
Assim, quando o tratamento for
aprovado (e a expectativa dos pesquisadores é a de que seja), se houver
necessidade, eles terão a possibilidade de utilizar as células do próprio
filho.
Giulia Collet e Samuel Lima
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