A aumento da transmissão de sífilis e HIV no Brasil
Boa noite Pessoal,
O nosso post de hoje é sobre um assunto que está sendo muito divulgado
na mídia nesses últimos dias e que precisa ser ainda mais discutido, que é o percentual altíssimo do aumento do
contágio das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) no Brasil,
principalmente o HIV (Vírus da Imunodeficiência humana) e a sífilis.
Nós nos
questionamos: Como é possível, na segunda década dos anos 2000, ainda termos
uma elevada taxa de DSTs sendo que as informações de prevenção e tratamento são
tão disponíveis?
A principal justificativa desses níveis alarmantes é o descaso e a falta de importância que, principalmente, os jovens dão a esse assunto. As novas gerações lidam com o HIV de forma
completamente diferente do se que se lidava no início dos anos 80 e 90. Além de dispensarem o uso da camisinha, atualmente não se preocupam com as
doenças, pois acreditam que caso ocorra a infecção, dá-se um jeito, uma vez que acreditam que a gama de medicamentos disponíveis os distancia
do peso da doença.
Dados do Ministério da Saúde revelam números
preocupantes. Em 2010, foram notificados 1.249 casos de sífilis
adquirida. Em 2015, apenas cinco anos depois, esses números saltaram para
65.878, um aumento de mais de 5.000%. Foi notificado também um aumento de
quase 100% na procura por tratamentos de HIV e AIDS no SUS entre 2009 e 2015.
Só em 2015, 81 mil pessoas buscaram tratamento, o que representa um aumento de
13% em relação a 2014.
Além disso, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde (2016),
cerca de 4% a 5% da população acima de 65 anos são portadores do vírus HIV, um
aumento de aproximadamente 103%. A população da terceira idade está fazendo
sexo sem prevenção e se contaminando com o vírus da AIDS e outras DSTs.
Justifica-se este aumento com a maior dificuldade que este público tem em
aceitar o uso dos preservativos. O Pará lidera como o Estado com maior índice
de idosos contaminados, no Brasil. Dados da Secretaria de Estado de Saúde do
Pará (Sespa) mostram o crescimento do número de idosos com o vírus HIV no estado.
Do total de 5.465 casos investigados de AIDS, em adultos, a faixa etária dos 60
aos 80 anos registrou 214 casos, 12 novos casos foram registrados somente em
2016.
Algumas DSTs podem matar! É importantíssimo que as pessoas se conscientizem disso e que tudo é possível de ser evitado, com a prevenção e o uso de
preservativos.
O sexo deve ser seguro em todas as idades! Previna-se e
compartilhe essa ideia.
Maicom Colombo Junior e Tatiani Just
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