Queimada, bets, futebol,
amarelinha, pega-pega, esconde-esconde. Com certeza, pelo menos uma
dessas brincadeiras fez parte da sua infância e são boas lembranças de uma
época quando a maior preocupação era fazer a tarefa da escola.
Principalmente, é durante
essa infância que as experiências concretas, empíricas se desenvolvem, e não
devem ser substituídas por ambientes virtuais sem intenção de agregar
aprendizados. Se antes, no entanto, grande parte dos pequenos passava o dia
brincando na rua com os amigos, hoje é cada vez mais comum vermos crianças
dentro de casa a maior parte do tempo.
Uma comparação realizada entre as
porcentagens de uma pesquisa realizada pela AVG Technologies com crianças entre
3 a 5 anos, apontam dados alarmantes. 66% delas conseguia usar jogos de
computador mas apenas 14% era capaz de amarrar os sapatos sozinha.
Então galera, frente a
esses fatos, gostaríamos de trazer um poucos mais a vocês sobre um evento que
está produzindo cada vez mais debates por ser algo comum do nosso dia a dia.
Afinal, quem nunca viu uma criança, seja sua irmã ou prima, mexendo no tablet e
achou “bonitinho”, porém apenas mais tarde notou que isto estava causando
problemas a ela e as pessoas do seu entorno?
Em cima disso, para explicar mais sobre o assunto,
elencamos alguns malefícios que a introdução infantil à tecnologia pode
causar:
- Afeta o desenvolvimento das capacidades motora, linguística e psicológica
- Riscos na formação social
- Conflitos familiares
- Dificuldades de aprendizagem
- Transtornos de ansiedadeDéficit de atenção
- Sedentarismo
- Problemas em lidar com sentimentos como a raiva
Sabendo
dos malefícios que essa prática pode causar, listamos algumas dicas de como
lidar com essa situação fazendo com que seu filho não seja prejudicado:
- Estipule um período de tempo para seu filho usufruir da tecnologia
- Una o conhecimento escolar ao lazer, ou seja, estimule seu filho a adquirir novo conhecimentos por meio da tecnologia
- Não utilize de aparelhos eletrônicos como se fossem uma “babá eletrônica” pois seu filho ficará dependente desses artifícios
- Avalie se realmente há a necessidade de a criança ter um smartphone
- Fique atento à segurança do seu pequeno, instalando ferramentas de monitoramento ou bloqueio de alguns conteúdos impróprios da internet. Ademais, oriente-o sobre os perigos que a mesma pode causar
- Mostre-se disposto a manter um diálogo ou esclarecer dúvidas do seu filho porque é necessário usar com cautela as novas tecnologias
- Invista em atividades familiares que estimulem a criança a se dedicar a atividades culturais e esportivas para que não se tornem escravas da tecnologia
- Por último, dê exemplo. As ações do seu filho são reflexos das suas ações, portanto não adianta impor regras e dar um mau exemplo.
A tecnologia traz benefícios às crianças
se usada da forma correta e para os objetivos corretos. E para se atingir esse
uso saudável e equilibrado das tecnologias pelo público infantil é necessário o
contínuo controle parental. Crianças podem desenvolver a autonomia e senso
crítico no uso desse artifício , mas necessitam dos responsáveis para guiá-los,
limitá-los e exemplificar o uso ético, saudável e criterioso desta ferramenta.
Bruna, Camila, Carla e Claudio.
Muito relevante, é necessário saber dosar. Parabéns pela postagem!
ResponderExcluirMuito obrigada, Thiago!
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