Quem somos

A primeira proposta para implantação do PET/Odontologia foi enviada para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal e Ensino Superior (CAPES) no ano de 1992. Obteve-se como resposta que, excepcionalmente nesse ano, não haveria chamada para implantação de novos grupos PET. Em 1994, houve nova proposta, com resposta favorável da CAPES. A partir de 01 de agosto do mesmo ano, o PET-Odonto ficou abrigado na CAPES e na Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da UEM.

O primeiro processo de seleção contou com a participação do tutor Carlos Luiz Fernandes Salles, do co-tutor Carlos Alberto Conrado e ainda de dois professores do curso que eram ex-bolsistas do PET/FOB/USP, tutor do PET/Agronomia/UEM e uma psicóloga da UEM. Os alunos redigiram uma carta de intenções sobre sua participação no PET, indicaram três colegas, participaram de entrevistas individuais, dinâmica de grupo e foi feita a avaliação do seu histórico escolar, molde de seleção que ainda é aplicado. Com isso, procurou-se selecionar alunos bons e que não tivessem problemas de relacionamento em grupo.

Em 1995 houve um novo processo seletivo. O grupo trabalhou para a definição do perfil petiano e para a expansão das atividades promovidas, como seminários, participação de congressos com apresentação de trabalhos. Em agosto do mesmo ano, o grupo participou do I Encontro dos Grupos PET/CAPES da UEM, que proporcionou maior integração com os demais grupos, além de possibilitar o conhecimento de diversas atividades envolvidas. Essa prática continua atualmente, com expressiva participação do PET/Odonto nos encontros regionais e nacionais, envolvendo-se também na organização de eventos, como o I ENPO (Encontro Nacional dos PET/Odontologia em Canela, no RS.

O ano de 1999 ficou marcado como ano político para os grupos, uma vez que inúmeras foram as lutas para a manutenção do Programa, o que se estendeu até 2002. O PET/Odonto esteve presente em todas as manifestações local e nacional, ajudando a organizar o movimento em defesa da manutenção do Programa. Os petianos estavam sempre dispostos, mesmo com a descontinuidade das bolsas, nessa época.

Mesmo com toda a incerteza e ameaça quanto a continuidade do Programa, em 2000, os petianos da Odontologia organizaram o seu 1° Ciclo de Conferências. Nesse mesmo ano, o PET passou a ser vinculado à Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação (MEC) e à Pró-reitoria de Ensino (PEN) da UEM. Esse foi um ano de muito estudo sobre os movimentos sociais. Dessa forma, o MEC, com sua insistência em extinguir o Programa, contribuiu para o crescimento e amadurecimento dos petianos como cidadãos, que mostraram como se podia lutar contra as pressões governamentais e a favor dos direitos de cada um.

Em junho de 2002, a tutoria passou a ser exercida por Mirian Marubayashi Hidalgo, continuando com a co-tutoria do professor Carlos Alberto Conrado. Nesse ano foi elaborada uma nova versão do Manual de Orientações Básicas. Com aprendizado mútuo, tutora e petianos retomaram as atividades do grupo com disposição e ânimo, o que reflete na consolidação do PET/Odontologia nos dias atuais.

Em 25 de outubro de 2007, o falecimento do professor emérito da UEM,
Carlos Alberto Conrado, marcou indelevelmente o PET-Odontologia, mas seus ideais e entusiasmo continuarão permanentemente norteando as atividades do grupo.

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