segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Por que sonhamos?

Você está na sua faculdade. Entra em uma sala, onde se depara com todos os professores do seu departamento. Estão todos prontos para ouvir você para sua defesa de TCC. Mas logo você se dá conta de que se esqueceu de colocar a roupa e está completamente nu.

Fique calmo, isso foi só um sonho. E se há algo que os seres humanos têm em comum são as experiências um tanto quanto interessantes - e as tentativas de interpretá-las ao acordar.
Mas afinal, por que sonhamos? Por que os sonhos se repetem? O que acontece no nosso cérebro quando sonhamos?




Sonho REM
Essa questão começou a ser respondida pelo fisiologista Eugene Aserisnky, da Universidade de Chicago, em dezembro de 1951.
Aserinsky conectou seu filho de 8 anos a um eletroencefalograma para analisar as ondas cerebrais produzidas durante o sono da criança. A princípio, ele não percebeu muita atividade até que, de repente, as agulhas do aparelho começaram a se mover rapidamente.
O cientista achou que o filho tivesse acordado, mas ao entrar no quarto ficou surpreso ao ver que ele ainda estava dormindo. O monitor mostrava que os olhos e o cérebro da criança estavam bastante ativos.
Aserinsky chamou essa fase do sono de REM (Rapid Eye Movement), também conhecida pelo acrônimo MOR (Movimento Ocular Rápido),
Os ciclos REM acontecem mais ou menos a cada 90 minutos e podem durar até meia hora. Em adultos, constituem um quarto do sonho.
Foi constatado que, quando as pessoas acordam após passar por uma fase REM, geralmente relatam ter sonhado.
O cérebro pode ficar bastante ativo durante o sono, mas o que acontece com nosso corpo é bem diferente.
"Quando dormimos, o tônus ​​muscular do corpo começa a diminuir e desaparece completamente ao entrar em REM. Na verdade, os únicos músculos que estão trabalhando são o diafragma e o coração. Essa perda de tônus pode acontecer para que a gente não aja fisicamente em toda cena que ocorre durante o sonho, que muitas vezes envolve movimento. Pode ser perigoso agir quando você está dormindo", explica o pesquisador Mark Balgrove, da Universidade de Swansea, no País de Gales.

Teorias


Diversos estudos e observações produziram uma série de teorias sobre a função dos sonhos:

- Simulação de ameaça: essa teoria sustenta que as pessoas praticam nos sonhos como lidar com ameaças. Neles, o indivíduo pode lutar contra leões, escapar de uma gangue ou responder com firmeza quando é humilhado. São simulacros, diz Balgrove: "Essa prática, embora você não consiga se lembrar ao acordar, ajuda você a se manter em forma durante as horas de consciência".

- Consolidação da memória: essa teoria afirma que à noite o cérebro está trabalhando na compilação de lembranças. Assim, o estranhamento que às vezes se manifesta nos sonhos pode ser resultado da tentativa do cérebro de vincular duas coisas que normalmente existem de forma independente, mas precisam se relacionar.

- Redução do medo: essa teoria diz que aprendemos ou acumulamos muitos medos quando estamos acordados, e ao dormir, reduzimos as preocupações ao sonhar com nossos temores, mas possivelmente em um contexto diferente. Isso ajudaria a eliminar ou reduzir o medo. Mas Balgrove adverte: "Existe a possibilidade de o sonho falhar. Neste caso, se transforma em pesadelo e dá medo".

Alguns estudiosos argumentam que sonhos são um efeito colateral acidental da evolução de nossas habilidades intelectuais desenvolvidas ao longo de milhões de anos. Uma conjuntura entre um estado de sono ativo misturada com grande capacidade cerebral.

Como se alguém tivesse acesso a 50 sonhos seus, teria uma boa ideia das suas preocupações, dos seus interesses, de quem você gosta ou não. Nesse sentido, eles não são sandices aleatórias, são retratos psicológicos, pegadas digitais da sua mente.
E você?  O que sonhou na noite passada?

Petianos Claudio Freire e Isabela Grilo


quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Atualidades

A aumento da transmissão de sífilis e HIV no Brasil


Boa noite Pessoal,
O nosso post de hoje é sobre um assunto que está sendo muito divulgado na mídia nesses últimos dias e que precisa ser ainda mais discutido, que é o percentual altíssimo do aumento do contágio das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) no Brasil, principalmente o HIV (Vírus da Imunodeficiência humana) e a sífilis. 
Nós nos questionamos: Como é possível, na segunda década dos anos 2000, ainda termos uma elevada taxa de DSTs sendo que as informações de prevenção e tratamento são tão disponíveis?



A principal justificativa desses níveis alarmantes é o descaso e a falta de importância que, principalmente, os jovens dão a esse assunto. As novas gerações lidam com o HIV de forma completamente diferente do se que se lidava no início dos anos 80 e 90. Além de dispensarem o uso da camisinha, atualmente não se preocupam com as doenças, pois acreditam que caso ocorra a infecção, dá-se um jeito, uma vez que acreditam que a gama de medicamentos disponíveis os distancia do peso da doença.





Dados do Ministério da Saúde revelam números preocupantes. Em 2010, foram notificados 1.249 casos de sífilis adquirida. Em 2015, apenas cinco anos depois, esses números saltaram para 65.878, um aumento de mais de 5.000%. Foi notificado também um aumento de quase 100% na procura por tratamentos de HIV e AIDS no SUS entre 2009 e 2015. Só em 2015, 81 mil pessoas buscaram tratamento, o que representa um aumento de 13% em relação a 2014.




Além disso, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde (2016), cerca de 4% a 5% da população acima de 65 anos são portadores do vírus HIV, um aumento de aproximadamente 103%. A população da terceira idade está fazendo sexo sem prevenção e se contaminando com o vírus da AIDS e outras DSTs. Justifica-se este aumento com a maior dificuldade que este público tem em aceitar o uso dos preservativos. O Pará lidera como o Estado com maior índice de idosos contaminados, no Brasil. Dados da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) mostram o crescimento do número de idosos com o vírus HIV no estado. Do total de 5.465 casos investigados de AIDS, em adultos, a faixa etária dos 60 aos 80 anos registrou 214 casos, 12 novos casos foram registrados somente em 2016.



Algumas DSTs podem matar! É importantíssimo que as pessoas se conscientizem disso e que tudo é possível de ser evitado, com a prevenção e o uso de preservativos. 
O sexo deve ser seguro em todas as idades! Previna-se e compartilhe essa ideia.

Maicom Colombo Junior e Tatiani Just


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O que fazemos?

A SUA IMUNIZAÇÃO CONTRA A DENGUE SÓ ESTÁ GARANTIDA COM AS TRÊS DOSES DA VACINA.

 

A TERCEIRA ETAPA DA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A DENGUE ACONTECE DE 20 DE SETEMBRO A 27 DE OUTUBRO.



Ao se vacinar, você se protege e toda sua comunidade, diminuindo a circulação do vírus.


Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo. Nos últimos 50 anos, a incidência aumentou 30 vezes, com ampliação da expansão geográfica para novos países e, na presente década, para pequenas cidades e áreas rurais. É estimado que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente e que aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas morem em países onde a dengue é endêmica.
 
Na região das Américas, a doença tem se disseminado com surtos cíclicos ocorrendo a cada 3/5 anos. No Brasil, a transmissão vem ocorrendo de forma continuada desde 1986, intercalando-se com a ocorrência de epidemias, geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas anteriormente indenes ou alteração do sorotipo predominante. O maior surto no Brasil ocorreu em 2013, com aproximadamente 2 milhões de casos notificados. Atualmente, circulam no país os quatro sorotipos da doença.

Sintomas da Dengue Clássica

Sintomas da Dengue Hemorrágica
 
 
Melhor prevenir do que remediar, certo ?!
Pintou dúvida ? Checa aqui embaixo e não perca tempo !!
Qual deve ser o intervalo entre as doses da vacina?
Resposta: O esquema de vacinação consiste de três injeções a serem administradas por via subcutânea, em intervalos de SEIS MESES.
Eu já tive dengue. Posso tomar a vacina?
Resposta: Sim, pode. A vacina foi aprovada tanto para pessoas que nunca tiveram dengue  como para aquelas que já tiveram a doença.
Se eu estiver com dengue, posso tomar a vacina?
Resposta: Não. A vacina não trata a doença, ela a previne. Com o restabelecimento da saúde, a vacinação pode ser considerada, após avaliação do médico.

Onde será realizada a vacinação?

A vacinação será realizada nas Unidades de Saúde, universidades, escolas e outros locais selecionados pelos municípios que fazem parte da campanha. Cada cidade define em quais locais a vacina estará disponível e em quais horários.

O que devo apresentar para receber a vacina?

Para receber a vacina é necessário apresentar documento de identificação e comprovante de residência.

Existe contraindicação para a vacina da dengue?

Sim. Não devem tomar a vacina:

  • Gestantes
  • Mulheres que amamentam
  • Pessoas com baixa imunidade congênita ou adquirida
  • Pessoas em tratamento com corticoides em dosagens elevadas e prolongadas
  • Pessoas em tratamento de radioterapia e quimioterapia
  • Pessoas em estado febril
  • Pessoas com HIV/AIDS 
 
ATENÇÃO ACADÊMICOS, SERVIDORES E DOCENTES DA UEM, E TODA COMUNIDADE QUE VIVE AO REDOR DO CAMPUS UEM / ZONA 07!!!
ESTARÃO DISPONÍVEIS AS 2° E 3° DOSE DA VACINA DA DENGUE
PROGRAMAÇÃO:
  • 17/10 (08h às 22h): Entrevista para TV UEM (11h), no Restaurante Universitário.
  • 18/10 (08h às 22h): Campanha de vacinação.
  • 19/10 (08h às 22h): "Dia D contra a dengue" (12h, coleta de resíduos em caçamba, no Restaurante Universitário).
  • 26/10 (08h às 22h): Campanha de vacinação.
 
 
FONTE: Ministério da Saúde, Anvisa,  Secretaria de Saúde do Paraná
Autores: Leonardo A. Delanora e Marcelo A. Seron

 
Queimada, bets, futebol, amarelinha, pega-pega, esconde-esconde. Com certeza,  pelo menos uma dessas brincadeiras fez parte da sua infância e são boas lembranças de uma época quando a maior preocupação era fazer a tarefa da escola.

Principalmente, é durante essa infância que as experiências concretas, empíricas se desenvolvem, e não devem ser substituídas por ambientes virtuais sem intenção de  agregar aprendizados. Se antes, no entanto, grande parte dos pequenos passava o dia brincando na rua com os amigos, hoje é cada vez mais comum vermos crianças dentro de casa a maior parte do tempo.

Uma comparação realizada entre as porcentagens de uma pesquisa realizada pela AVG Technologies com crianças entre 3 a 5 anos, apontam dados alarmantes. 66% delas conseguia usar jogos de computador mas apenas 14% era capaz de amarrar os sapatos sozinha.

Então galera, frente a esses fatos, gostaríamos de trazer um poucos mais a vocês sobre um evento que está produzindo cada vez mais debates por ser algo comum do nosso dia a dia. Afinal, quem nunca viu uma criança, seja sua irmã ou prima, mexendo no tablet e achou “bonitinho”, porém apenas mais tarde notou que isto estava causando problemas a ela e as pessoas do seu entorno?

Em cima disso, para explicar mais sobre o assunto, elencamos alguns malefícios que a introdução infantil à tecnologia pode causar:
  •      Afeta o desenvolvimento das capacidades motora, linguística e psicológica
  •      Riscos na formação social
  •      Conflitos familiares
  •      Dificuldades de aprendizagem
  •      Transtornos de ansiedadeDéficit de atenção
  •       Sedentarismo
  •       Problemas em lidar com sentimentos como a raiva


Sabendo dos malefícios que essa prática pode causar, listamos algumas dicas de como lidar com essa situação fazendo com que seu filho não seja prejudicado:
  1.           Estipule um período de tempo para seu filho usufruir da tecnologia
  2.        Una o conhecimento escolar ao lazer, ou seja, estimule seu filho a adquirir novo conhecimentos por meio da tecnologia
  3.       Não utilize de aparelhos eletrônicos como se fossem uma “babá eletrônica” pois seu filho ficará dependente desses artifícios
  4.           Avalie se realmente há a necessidade de a criança ter um smartphone
  5.        Fique atento à segurança do seu pequeno, instalando ferramentas de monitoramento ou bloqueio de alguns conteúdos impróprios da internet. Ademais, oriente-o sobre os perigos que a mesma pode causar
  6.         Mostre-se disposto a manter um diálogo ou esclarecer dúvidas do seu filho porque é necessário usar com cautela as novas tecnologias
  7.          Invista em atividades familiares que estimulem a criança a se dedicar a atividades culturais e esportivas para que não se tornem escravas da tecnologia
  8.          Por último, dê exemplo. As ações do seu filho são reflexos  das suas ações, portanto não adianta impor regras e dar um mau exemplo.




A tecnologia traz benefícios às crianças se usada da forma correta e para os objetivos corretos. E para se atingir esse uso saudável e equilibrado das tecnologias pelo público infantil é necessário o contínuo controle parental. Crianças podem desenvolver a autonomia e senso crítico no uso desse artifício , mas necessitam dos responsáveis para guiá-los, limitá-los e exemplificar o uso ético, saudável e criterioso desta ferramenta.

Bruna, Camila, Carla e Claudio.