segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Queimada, bets, futebol, amarelinha, pega-pega, esconde-esconde. Com certeza,  pelo menos uma dessas brincadeiras fez parte da sua infância e são boas lembranças de uma época quando a maior preocupação era fazer a tarefa da escola.

Principalmente, é durante essa infância que as experiências concretas, empíricas se desenvolvem, e não devem ser substituídas por ambientes virtuais sem intenção de  agregar aprendizados. Se antes, no entanto, grande parte dos pequenos passava o dia brincando na rua com os amigos, hoje é cada vez mais comum vermos crianças dentro de casa a maior parte do tempo.

Uma comparação realizada entre as porcentagens de uma pesquisa realizada pela AVG Technologies com crianças entre 3 a 5 anos, apontam dados alarmantes. 66% delas conseguia usar jogos de computador mas apenas 14% era capaz de amarrar os sapatos sozinha.

Então galera, frente a esses fatos, gostaríamos de trazer um poucos mais a vocês sobre um evento que está produzindo cada vez mais debates por ser algo comum do nosso dia a dia. Afinal, quem nunca viu uma criança, seja sua irmã ou prima, mexendo no tablet e achou “bonitinho”, porém apenas mais tarde notou que isto estava causando problemas a ela e as pessoas do seu entorno?

Em cima disso, para explicar mais sobre o assunto, elencamos alguns malefícios que a introdução infantil à tecnologia pode causar:
  •      Afeta o desenvolvimento das capacidades motora, linguística e psicológica
  •      Riscos na formação social
  •      Conflitos familiares
  •      Dificuldades de aprendizagem
  •      Transtornos de ansiedadeDéficit de atenção
  •       Sedentarismo
  •       Problemas em lidar com sentimentos como a raiva


Sabendo dos malefícios que essa prática pode causar, listamos algumas dicas de como lidar com essa situação fazendo com que seu filho não seja prejudicado:
  1.           Estipule um período de tempo para seu filho usufruir da tecnologia
  2.        Una o conhecimento escolar ao lazer, ou seja, estimule seu filho a adquirir novo conhecimentos por meio da tecnologia
  3.       Não utilize de aparelhos eletrônicos como se fossem uma “babá eletrônica” pois seu filho ficará dependente desses artifícios
  4.           Avalie se realmente há a necessidade de a criança ter um smartphone
  5.        Fique atento à segurança do seu pequeno, instalando ferramentas de monitoramento ou bloqueio de alguns conteúdos impróprios da internet. Ademais, oriente-o sobre os perigos que a mesma pode causar
  6.         Mostre-se disposto a manter um diálogo ou esclarecer dúvidas do seu filho porque é necessário usar com cautela as novas tecnologias
  7.          Invista em atividades familiares que estimulem a criança a se dedicar a atividades culturais e esportivas para que não se tornem escravas da tecnologia
  8.          Por último, dê exemplo. As ações do seu filho são reflexos  das suas ações, portanto não adianta impor regras e dar um mau exemplo.




A tecnologia traz benefícios às crianças se usada da forma correta e para os objetivos corretos. E para se atingir esse uso saudável e equilibrado das tecnologias pelo público infantil é necessário o contínuo controle parental. Crianças podem desenvolver a autonomia e senso crítico no uso desse artifício , mas necessitam dos responsáveis para guiá-los, limitá-los e exemplificar o uso ético, saudável e criterioso desta ferramenta.

Bruna, Camila, Carla e Claudio.


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