quarta-feira, 20 de julho de 2016

Inovações

Células tronco da polpa dentária de decíduos:

 novidades à vista!

Boa tarde futuros dentistas e interessados na área! Vocês provavelmente já ouviram falar de células tronco, não é mesmo ?

Você sabia que é possível armazenar células tronco advindas da polpa dentárias de dentes decíduos?




Desde os anos 90, é possível armazenar células-tronco do sangue do cordão umbilical para serem usadas, se necessário, em tratamentos de doenças sanguíneas.

Em contra partida as células tronco mesenquimais, encontradas na polpa dos decíduos, seria destinada ao tratamento regenerativos (como tratamento de recuperação de pele, de osso, tratamento de fenda palatina e também de doenças como alzheimer, parkinson e diabetes, entre outras). No Brasil existem bancos públicos e privados de armazenamento deste tipo de células. Uma novidade nesta área é o armazenamento de células-tronco da polpa do dente de leite.




Como é feita a coleta? Um dentista odontopedriatra, irá analisar o melhor dente decíduo e realizar a extração. Um detalhe importante é que não se espera a rizólize avançada desse dentinho, tão pouco pode-se realizar a extração caseira, evitando assim contaminações.

ATENÇÃO: o CFO e a ANVISA possuem uma normativa que exige que todo cirurgião dentista que deseja trabalhar com células tronco deve estar credenciado a um CENTRO DE TECNOLOGIA CELULAR, um banco de células o qual proporcionará ao dentista treinamento para tais procedimentos).

Posteriormente, esse material é enviado ao centro especializado. O qual irá realizar a multiplicação, congelamento e armazenamento adequado do material biológico.




QUAL O VALOR DESSE SERVIÇO? Em média, desde a coleta, incluindo a logística que esse material vai levar até chegar ao centro de tecnologia celular, até seu armazenamento, tem custo de R$ 2980,00. Existe uma anuidade, no valor de R$735,00, para a manutenção do material.

Ainda são poucas as empresas que fazem este serviço no Brasil – até porque as pesquisas nesta área não foram concluídas e a utilização destas células para tratamento ainda não está autorizada.

Mas os pais que querem (e podem pagar por isso) já tem a opção de armazenar as células dos dentes de leite dos filhos.

Assim, quando o tratamento for aprovado (e a expectativa dos pesquisadores é a de que seja), se houver necessidade, eles terão a possibilidade de utilizar as células do próprio filho.




 Giulia Collet e Samuel Lima

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